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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Estética clássica no Renascimento

       Entre os anos de 1300 e 1650 houve, na Europa, um súbito renascer dos ideais da cultura Greco-romana por meio do movimento que se chamou Renascimento, mesmo considerando que durante o período medieval o interesse pelos autores clássicos nunca deixou de existir. Dante, um poeta italiano que viveu entre 1265 e 1321, por exemplo, sempre manifestou inegável entusiasmo pelos clássicos. Também nas escolas das catedrais e dos mosteiros, autores como Cícero, Virgílio, Seneca, assim como os filósofos gregos, eram muitos estudados.
A Criação de Adão - Interior da Capela Sistina -
Michelangelo - Vaticano - 1508 e 1512
        Na verdade, o Renascimento foi um momento da história muito mais amplo e complexo do que o simples reviver da antiga cultura Greco- romana. Ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica.
David - Michelangelo -altura 410cm -
Museu da Academia de Florença - 1501 e 1504
       Trabalhando ora o espaço na arquitetura, ora as linhas e cores na pintura, ou, ainda, volumes na escultura, os artistas do renascimento sempre expressaram os maiores valores da época: a racionalidade e a dignidade do ser humano.
        Na arquitetura, era preciso criar espaços compreensíveis a partir de todos os ângulos visuais que fossem resultantes de uma justa proporção, baseados em relações matemáticas ente todas as partes do edifício. Na pintura, o uso da perspe ctiva, seguindo princípios da matemática e geometria, conduziu a outro recurso: o uso do claro/escuro para dar maior realismo às pinturas.
         Na escultura, há uma espécie de força interior que não aparece no humanismo idealizado pelos gregos. Leonardo da Vinci, Donato Bramante, Michelangelo, Rafael e Ticiano representaram o clímax e a fase clássica a arte renascentista, do mesmo modo que os arquitetos e os escultores de Atenas haviam levado a arte grega ao seu apogeu, no final do século V a.C.

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